quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A public and formal apology.



Esta aqui é para o Michel ali do My Little Pony.
É o meu braço direito, fez anos ontem, e eu esqueci-me. É o que dá aquela mania de fazer de conta que agora é de Lisboa. E depois manda mensagens às onze e meia da noite a dizer "Ó Zeca, faço anos" e um gajo é que se sente mal. Já tentei ligar, mas deve estar a dormir e vai acordar mal disposto de certeza. Congrats Michel!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A 3rd personality.


"Things just break sometimes. Maybe we should blame that third person we became, that personality we shared together. Maybe it’s their fault because you’re a good person and I think I’m a good person too."


Via Cowgirl Blues.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Giovanni e Bruna.



Varenna, Lago di Como, penúltimo dia antes de regressar a Portugal. Andávamos a fazer contas à vida para ver como é que havíamos de fazer para apanhar o avião no dia seguinte, às 06h10 (o ultimo comboio de Varenna para Orio al Serio era às 21.37, o que quer dizer que o mais tardar às 22.30 estaria em Bergamo e teríamos de fazer horas até à hora do vôo, sendo que a alternativa era apanhar um Taxi que custava 150€, o que estava for a de questão) quando decidimos entrar num restaurante em Varenna chamado Borgovino. Era um lugar com cinco mesas no interior e duas na rua, especializado em vinhos. Bruna servia à mesa e falava com as pessoas num italiano cerrado partindo do princípio que elas a entendiam perfeitamente e alternava o serviço com pequenos intervalos para fumar à porta, o que deixava os clientes que saíam em estado de choque. Enquanto nos servia foi perguntando de onde éramos e para onde íamos. Entretanto Giovanni acabou o seu trabalho e veio à boca de cena para se juntar à conversa. Eramos os últimos clientes. Dissemos que íamos embora no dia seguinte, no último comboio, e que aquele tinha sido o nosso último jantar em Varenna. Não foi. Disseram-nos que viviam em Lecco e que para se chegar ao aeroporto de Orio al Serio era um pequeno desvio, e que por isso, se quisessemos, no dia seguinte nos levavam ao aeroporto. No dia seguinte jantamos tranquilamente no Borgovino. Comemos sardinhas marinadas e um risotto de carne divinais acompanhados por vinhos da Toscânia e do Piemonte escolhidos a dedo por Giovanni. No fim do jantar ajudamo-los a fechar o “tasco”e a levar o lixo, e lá fomos nós para o aeroporto de cu tremido. Durante o caminho foram-nos contando das suas vidas. Bruna trabalhava das 08h00 às 17h00 no departamento de produção de uma marca de chás em Bergamo, e Giovanni apanhava-a todos os dias no fim do trabalho para irem para o seu restaurante em Varenna.
Quando eu disse ao Giovanni que tinha sido uma sorte termos ido lá parar no dia anterior ele respondeu: “No José, La fortuna aiuta gli audaci”.

Tremezzo Park Life.








Villa Carlotta.





Villa Melzi.




Villa Monastero.





Piroscafo Concordia.





Piroscafo "Concordia".
Ano de Construção 1926
51,20 m.


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Over There.


"The sum of our parts cannot begin and cannot end, and so it cannot fail.
So I know she forgives me, just as I forgive her. Thoma's Edison's last words were: "It's very beautiful over there". I don't know where there is, but I believe it's somewhere, and I hope it's beautiful."

John Green, In Looking for Alaska.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

RFK Train, 1968.








"After Kennedy’s funeral in New York the morning of June 8, 1968, his body was transported to Washington. Mourners, about a million by some estimates, lined the tracks, and the trip, usually about four hours, took twice that long."

Text: James Stevenson, NY Times June 1, 2008.
Photos: Paul Fusco.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Selecção Luso-Brasileira.


Título no Público online:

"Liedson estreou-se no treino e já "é um de nós", diz Pepe."

Não, a sério que é grandioso.

Legislativas '09.



Sculpture by Nathan Coley.

Sobre os Estados-Limites.


“Todos descobrem, mais tarde ou mais cedo na vida, que a felicidade perfeita não é realizável, mas poucos se detêm a pensar na consideração oposta: que também uma infelicidade perfeita é, igualmente, não realizável. Os momentos que se opõe à realização de ambos os estados-limites são da mesma natureza: derivam da nossa condição humana, que é inimiga de tudo o que é infinito. Opõe-se-lhe a certeza da morte, que impõe um limite a qualquer alegria, mas também a qualquer dor. Opõe-se-lhe as inevitáveis preocupações materiais que, assim como poluem qualquer felicidade duradoura, também distraem assiduamente a nossa atenção da desgraça que paira sobre nós, e tornam fragmentária e, por isso mesmo, suportável, a consciência dela.”

Primo Levi, In Se Isto é Um Homem.