quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Promover Portugal.
"Without promotion something terrible happens: nothing."
P.T.Barnum.
O Rip Curl Pro Portugal é um bom exemplo daquilo que uma marca/evento pode fazer por uma determinada região. É que sai mesmo toda a gente a ganhar. Ler aqui o artigo do Público.
A ideia de Indústrias Criativas em Portugal não consegue passar do jargão político-institucional. Os suspeitos do costume apoderaram-se do termo, explorando-o em conferências, cursos e afins, mas, de facto, não conseguem chegar a quem FAZ. É importante termos presente o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido noutros países e cidades do mundo, mas não podemos querer aplicá-lo directamente à nossa aburguesada realidade. Exemplos como o da Rip Curl são uma pedrada no charco em que vivemos, mas há de haver por aí quem pergunte: "E o que é que isto tem a ver com Indústrias Criativas?".
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Corinne Day 1965-2010.
"Corinne Day almost single-handedly launched the career of Kate Moss. The epic shoot The 3rd summer of love, styled by Melanie Ward and featuring a sixteen year old Moss, was published in The Face in July 1990 and can be regarded as the beginning of a new era in fashion photography."
Text Via GLAMCULT.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Noz Home & Catering.
A nossa Raquel foi mãe há dias o que acrescenta algo mais ao artigo que publiquei em 2008 e que agora repesco. Aqui fica:
Raquel Sanguedo foi, desde sempre, uma daquelas pessoas que acham que “só os peixes mortos vão com a corrente”. Foi contra a corrente que há seis anos fugiu do Porto para Nova Iorque para fazer um MBA. Com um horário apertado pelos estudos, começou a trabalhar nas horas vagas a servir à mesa no número 118 de St.Marks Place, no St.Dymphna’s, um restaurante irlandês no coração de East Village. É um lugar muito simpático, um restaurante-bar de bairro, meeting point de artistas, despretensioso, e onde se come muito bem. Não demorou muito tempo até a Raquel se tornar gerente, e ser a imagem de marca da casa. De sorriso rasgado e braços, literalmente, abertos a todos aqueles que ali entram, passou, pouco tempo depois, de gerente a sócia, até que no final de 2007 acabou mesmo por tomar conta do lugar. O St.Dymphnas é dela.
Curiosamente, St.Dymphnas (Santa Dymphna) é a padroeira daqueles que sofrem de afecções mentais e nervosas, o que, garanto-vos, não é o caso desta portuguesa de 31 anos que, com um percurso digno de se tornar argumento para um filme, tem vindo a marcar terreno na Big Apple.O vinho a copo, ou neste caso o wine by the glass, é prática comum em grande parte dos bares e restaurantes da cidade, não sendo excepção no St.Dymphnas, muito embora os vinhos portugueses estejam aqui pouco ou nada representados, segundo percebi porque em termos de preço (agora agravado pelo valor alto do Euro em relação ao Dólar) têm muita dificuldade em competir com os vinhos da Califórnia, Chile, Argentina, entre outros.
Mas a história não fica por aqui. A Raquel, como já referi, e como boa portuguesa que é, tem um enorme jeito para receber pessoas e para as servir. Tendo os contactos e o know-how adquiridos por alguns anos na área da restauração, começou a fazer, com a sua irmã Patrícia, pequenos serviços de catering para empresas e pequenas festas. Criaram então a Noz Home & Catering. No seu site (nozcatering.com), irrepreensível em termos de imagem, podemos ler qualquer coisa como isto que aqui deixo em tradução livre: “Um reino independente desde o séc.XII, Portugal tem uma das mais ricas histórias e culturas de toda a Europa. (...)A Noz Home & Catering, uma companhia portuguesa sediada em Nova Iorque, traz-lhe, através do Atlântico, os autênticos sabores, as especialidades e a decoração da sua terra natal (...).”
Com clientes como Paul McCartney, Calvin Klein, Armani, Carolina Herrera, Vanity Fair ou Elle, é de coração posto na escolha dos diferentes produtos e no cuidado com a sua imagem que fazem a gestão de duas vertentes distintas dentro da mesma empresa, por um lado a realização de serviços de catering de qualidade, com uma média de oito serviços por dia e, por outro, a promoção e venda de produtos portugueses como jóias, serviços de mesa, entre outros.
A cereja no bolo é o facto de estas duas empreendedoras serem bonitas, o que nos ajuda a contrariar a imagem da emigrante portuguesa com bigode, vestida de preto, e que, mesmo quando já está bem na vida, continua a carregar, de semblante triste, o fardo do fado. Estão de parabéns porque, em Nova Iorque, dizer St.Dymphna’s ou Noz Home & Catering, é dizer: “É assim que se faz em Portugal, e bem”.
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