quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Picasso.


" A partir do momento em que a arte deixa de ser alimento dos melhores cérebros, o artista pode usar todas as artimanhas do charlatão intelectual. As pessoas refinadas, os ricos e os ociosos profissionais, pretendem apenas aquilo que é sensacional e escandaloso na arte moderna. E, desde os dias do cubismo, eu servi esses rapazes com aquilo que eles pretendiam e pacifiquei os críticos com todo o tipo de ideias idiotas que me passaram pela cabeça. Ao mesmo tempo que me entretive com todos esses idiotas, tornei-me famoso e muito rico. Não passo de um palhaço público, uma atracção de feira. É-me penoso confessar isto, mas, no final, é o mais honesto." Pablo Picasso, in The American Mercury, Agosto 1957.

Sem comentários: