A verdade é que “tristezas não pagam dívidas”, e por ser delas que tratava uma carta que recebi um destes dias, não tive mesmo outro remédio senão passar a “dita” a patacos. A carta falava em qualquer coisa sobre um imposto de selo mas, segundo me disse a senhora que me atendeu no balcão da repartição de finanças onde me dirigi “há vários tipos de selos, que podem ser relativos a vários tipos de situações”, e que para saber mais concretamente do que é que se tratava, devia tirar uma senha branca, porque ela só tratava das amarelas, e dirigir-me ao seu colega do outro balcão que, ele sim, me explicaria tudo o que eu precisasse de saber relativamente a “selos”. Não nesse dia, mas noutro, o seu colega das senhas brancas elucidou-me em relação à tal questão filatélica. Está tudo tratado. Resta-me o consolo de (ainda) ter podido dispor de alguma coisa para vender, evitando assim que o meu nome fosse parar “à lista”.
“Adversity breeds toughness”, dizem os ingleses, e eu gosto de pensar que assim é.
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